Percebemos que mesmo com todo barulho causado pela
temática da sustentabilidade, o que nos leva a pensar em formas de preservar o
ambiente, e dentre estas a destinação adequada do lixo produzido, temos que
reconhecer que na prática, ainda não obtivemos avanços com relação a uma coleta
e armazenamento eficaz dos resíduos sólidos produzidos. É o que apontou estudo
feito pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (Abrelpe), referente ao total de resíduos sólidos gerados em 2011 no
Brasil, dos quais 42% terminam em locais inadequados. Também foi divulgado que
o total de resíduos sólidos aumentou com relação ao ano anterior, em proporção
duas vezes maior que o aumento da população. Segundo Carlos Silva Filho,
diretor executivo da Abrelpe, o atual cenário tem de ser modificado até agosto
de 2014, prazo para o cumprimento das metas da Lei Nacional de Resíduos
Sólidos. O mesmo também considera que há possibilidade de avanços
significativos até a data, desde que exista vontade política, o que
consequentemente é traduzido por investimento de recursos e prioridade de
ações. O aumento acentuado de resíduos sólidos reflete o aumento do consumo da
população, o que de certa forma é natural para um país que está em crescimento.
Porém, ações e medidas devem ser tomadas para que haja mudança do panorama com
relação à destinação do lixo, pois é necessário que se preveja tal aumento de
consumo e, portanto, se tomem medidas mais adequadas em prol de uma coleta
eficaz, já que o resultado de uma possível inércia por parte do governo,
empresas e toda população será a degradação maior do ambiente e risco as
próprias pessoas.
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